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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

MIU entrevista Dom Capaz

Fala galera, segue a entrevista que fizemos pro Portal MIU como esquenta pro Festival Goma que começa hoje. Nosso show está marcado pras 22h. Bora?

Por Marco Henriques e Victor Maciel



Foto: K. Peruzzo

Membros das Mídias Integradas Uberlandenses e de duas bandas que se apresentam no 3º Festival Goma de Música Independente - Dom Capaz e Uganga, respectivamente -, Felipe Tavares e Marco Henriques se entrevistaram para o Portal MIU. Na segunda-feira, já foi publicada a entrevista que o Felipe fez com Marco e Manu Henriques sobre o Uganga. Agora, é a vez de publicarmos o o papo sobre o Dom Capaz, que contou ainda com o vocalista Lucas Paiva respondendo as perguntas.

Atração da 1ª noite de shows do Festival Goma, o Dom Capaz já circulou por alguns festivais após o lançamento primeiro EP, "Meio Tanto de Atenção", no primeiro semestre de 2009. A banda chega ao Goma'10, em pleno processo de pré-produção de um novo trabalho, previsto para o fim deste ano ou início de 2011, a partir do qual prometem um Dom Capaz repensado, desde a estética até a própria gestão da banda.

Enquanto o EP novo não chega, curta a entrevista e a banda ao vivo na noite desta quinta-feira, no Festival Goma.

O Dom Capaz é uma banda que mistura alguns estilos em seu som, sendo bem difícil definir o que é a música de vocês. Como vocês o definem?

Lucas: Pois é, acho que a gente também não sabe muito o que é nossa música. A gente vai fazendo, cada um colocando o que acha que tem que colocar. Mas é basicamente uma mistura de influências de cada um, o que cada um de nós veio escutando na sua vida inteira, enfiado nas supostas canções.

Felipe: A mistura de rock e samba nas músicas é bem clara, mas isso foi uma fase que acabou por dar essa cara ao nosso EP. Gostamos muito do samba mas o que fazemos mesmo é rock. Essa mistura é sempre muito bem vinda, mas não é uma constante.

Recentemente houve uma mudança na formação da banda, com a entrada do novo baixista, Felipe. Como foi essa mudança? Refletiu na sonoridade da banda?

Lucas: Não só refletiu na sonoridade da banda, como refletiu também em outros aspectos. Como em meios de divulgação e muitas outras ideias.

Vocês tem tocado bastante em várias partes do país, seguindo a rota do Circuito Fora do Eixo. Como vocês vêem a importância do CFE para as bandas independentes?

Felipe: O Circuito Fora do Eixo hoje é o maior responsável por alavancar as bandas independentes. É um movimento que ocupa um espaço muito grande no Brasil de forma que viabiliza a circulação, o que é indispensável pra qualquer banda crescer. A nossa presença em festivais como o Jambolada, Calango, Escambo, Vaca Amarela e Grito Rock fez com que recebessemos mais convites pra tocar fora e continuar na estrada, o que forçou uma melhoria na banda em vários aspectos, desde o da autogestão à estética das músicas. Outra grande ajuda do CFE veio com a economia solidária. Gravamos o primeiro EP com Goma Card (moeda social do coletivo goma) e o segundo vai ser no mesmo esquema.

E no show do Festival Goma, irão apresentar algum material novo?

Felipe: Sempre que rola uma música nova nós a experimentamos no show. Algumas acabam por ficar no set e outras ficam de lado. No Festival Goma, por ser um show curto, vai rolar algumas do EP e outras que já se consolidaram no nosso repertório.

Pra fechar, quais os próximos passos da banda? Quando irão lançar um álbum completo?

Lucas: A gente acaba de voltar do sítio do Bruno onde estávamos fazendo a pré-produção do nosso novo EP que ainda não tem nome. E também fizemos novos ensaios fotográficos, videos e muitas outras coisas. Pretendemos gravar com calma esse novo EP pra lançar no final do ano ou no começo do próximo.

Felipe: Estamos numa fase de reformulação da banda. Com a produção do novo EP estamos repensando a banda como um todo. Isso envolve desde as novas músicas até as estratégias de divulgação. Uma coisa é certa, muita novidade e material novo vem por aí. E já podemos adiantar que o nosso primeiro clipe está pra sair.